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Mostrando postagens de setembro, 2014

Regras da Casa - Escolhido de Moradin

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O Guardião Jamais Descansa

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Estou marchando a horas? Dias? Meses? Aguço minha visão mas só vejo árvores e mais árvores quilômetros a frente. A lembrança de uma última batalha, de um último golpe. Certeiro. Fatal. A armadura finalmente pesou e arrastou o corpo para o chão. Mas porque insisto em marchar? Missão cumprida, soldado. Volte para casa! Finalmente me acho em pensamentos. A visão de um cadáver ardendo em chamas amarrado a um tronco surge a minha frente. O metal derretendo contra uma a carne carbonizada torna tudo ainda mais hediondo. Não há casa para se retornar. A missão nunca acaba. Sempre existirá algo a se proteger. As orbes vazias do crânio começam a irradiar uma tênue luz dourada. Como se o morto lentamente abrisse os olhos para encarar a alma diante de si. A luz intensifica-se e varre tudo ao seu redor, revelando e expulsando tudo o que se vale das sombras para ocultar-se. Diante de mim agora está não mais um corpo em funeral bizarro, mas uma armadura maciça em ouro. Punhos serrados à altur

A Jornada dos Escudos do Crepúsculo - Parte 3: Mystrander

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1872 CV As Trigêmeas O jovem aprendiz deu um passo a frente. Enquanto as Trigêmeas o olhavam, ele sabia que toda sua vida e a vida antes da sua e a vida depois da sua se revelavam para elas. Vejo seu fio de destino. Ele é deveras interessante... - falou Nona em um assustador sorriso. Havia lascívia em sua voz, mas também uma maldade infantil e cruel. Mas de extensão breve. - completou com rispidez Morta e quando ela falava era como se tudo fosse concreto. Tudo fosse certo. O jovem tremia. Suas roupas maltrapilhas e sua ferida no ombro não o ajudam a se apresentar ali. No entanto, ele sabia que era a única chance que teria com as Trigêmias, a única possibilidade de alguém da estirpe dele ter a chance de estudar a cronomancia. Décima olhava pra ele e sua seriedade era uma porta aberta, um convite à fala. Conte-me sobre sua visão, neófito. - falou ela. Eu... eu vi um grupo. Não reconheci seus rostos, mas de alguma forma sabia quem eram. Eles brilhavam como o crepúscul

A Fala do Mestre 11 - A Ascensão de Mirklo

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A estátua de carne encouraçada com o metal celeste continua imóvel. Três dezenas deverão passar até que ele possa mover-se novamente. A fé o tomou completamente. Em orações contínuas, suas mãos unidas sangram frente à força que as une. Em sua mente um único propósito, um único deus, uma única benção. Um raio de sol doura a sua fronte e uma voz cálida como bater de asas de um falcão sob as primeiras luzes do crepúsculo paternalmente lhe fala ao coração. " Mirklo, meu fiel, meu amado servo. " Espanto toma a expressão do servo. " Não tema, meu bom Mirklo. Eu estou aqui. " Um sorriso desenha-se no rosto do mortal. A fronte curva-se mais. Os olhos percebem na sombra de si, projetada no chão, a sombra d'Outro, com sua mão repousando sobre o ombro esquerdo do servo fiel. O êxtase se apodera do homem antes impassível. Lágrimas tomam-lhe os olhos, as mãos tremem e desejam arrancar de si o coração para que não haja mais vida após tão consagrado contato. Mirklo sen